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O Zé Bonitinho:
O Zé Bonitinho:
A inspiração para o papel veio do Jarbas, colega metido a garanhão. Loredo costumava imitá-lo nas festas, sempre arrancando risadas dos demais. O personagem estreou na televisão em 1960 no programa Noites Cariocas, exibido pela extinta TV Rio. Suas primeiras falas eram roteirizadas por Chico Anysio.
O personagem surgiu de uma imitação que Jorge Loredo fazia de um colega de adolescência, o Jarbas, conhecido como ‘o perigote das mulheres’. Ficava se olhando nos espelhos dos bares, dizendo “Alô, Garota” e cantando ‘Strangers in the Night’. Ele se gabava de conquistar todas as mulheres. O irresistível Zé Bonitinho é dono de bordões inesquecíveis, ditos com a voz grave dos conquistadores: "Câmera, close; microfone, please", ou "Garotas do meu Brasil varonil: vou dar a vocês um tostão da minha voz!". Ostentando um enorme topete, imensos óculos escuros e um bigodinho finíssimo, Zé Bonitinho caminha com requebros e trejeitos de galã hollywoodiano. Inclusive o personagem foi utilizado no cinema por Rogério Sganzerla em "Sem Essa, Aranha" e "O Abismo”.
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